Ontem a noite saí com minha filha, Cecília, para comer yaquissoba na Barão de Itapetininga, nos camelôs chineses.
A qualidade é bastante razoável, e, por apenas seis reais comem bem duas pessoas.
Eu, graças a Deus, como sentado, mas quem não usa cadeira de rodas come de pé, ou agachadinho, encostado na parede.
Além do yaquissoba, uma infinidade de outros produtos é oferecida a preço módico pelas dezenas de camelôs que ficam por ali a partir das 19 horas. Principalmente DVDs. Comprei três por dez reais.
A Cecília comeu muito. Só quem a conhece sabe como ela come. Aprendeu a usar o hashi na hora.
Nesse yaquissoba vai coentro. Não sei se no original vai. Acho que não. Foi abrasileirado ao gosto nordestino.
Antes de comer tomei uma cerveja, e a Cecí um suco de laranja, no boteco do Seu Antonio. Simpaticíssimo!
Se quisesse poderia ter tomado a cerveja na rua mesmo, mas não gosto de tomar direto na latinha ou em copo plástico. Gosto de copo de vidro, alto, para fazer bastante espuma.
Poderia ter tomado uma cahcaça, um vinho, barato certamente, ou um café após a refeição. Até mesmo fumado um baseado, se ainda me agradasse. Tem de tudo ali.
Mas, o que mais me chama a atenção nessa rua, nesse horário e nessa situação, é o surgimento repentino, e em alta velocidade, de viaturas da polícia ou da guarda civil metropolitana, fazendo correr e expondo ao perigo culpados e inocentes.
Cinco segundos após o susto, tudo volta ao normal, literalmente, como se nada tivesse acontecido. Apenas derramei um pouco de shoyo na calça com o corre-corre. Mas tudo bem havia me preparado levando um pouco de papel toalha, pois já sabia que a chinesa é econômica em guardanapos. Até sacolinha plástica ela regula.
Acendi uma Café Creme Noir e fomos embora.
Passamos na padaria para comprar uma surpresa para a Roberta. Ela adora surpresas comestíveis.
Chegando em casa assistimos Rango. Um dos DVDs comprados. Muito bom!