Meus companheiros

Pessoas com deficiência que encontro pelas ruas. Por mais que tenhamos progredido na legislação e na visibilidade das pessoas com deficiência, ainda encontro muitos pedintes ou que de alguma maneira vivem da comiseração social.



Esta moça pede esmolas em uma travessa da Paulista. Não quis falar comigo. Aparenta bastante pobreza e tem uma cadeira de rodas bem ruim. Não tem sequer encosto.
Foi, até agora, a primeira pessoa com deficiência que fotografei que não quis conversar comigo.


Esta é a Rosalva. Mora na rua e vende canetas na porta da igreja da Praça Patriarca. Bem simpática. Chorou enquanto conversávamos. Me deu uma caneta.



Este é o Jorge. Engraxate na Praça Dom José Gaspar. Valente. Mora em Santo André e vem de transporte coletivo, trem e ônibus. Não tem cadeira motorizada e não toca a cadeira manual, depende da ajuda de amigos, conhecidos e desconhecidos para, todos os dias, chegar ao trabalho e voltar para casa. 
Simpático, sempre sorridente.



Nicácio. Faz uns trambiques com celulares e o que mais aparecer. Fica na Praça da Sé e entorno.
Fiquei com medo dele.



Sr. Odair. Pede esmolas na Av. Paulista.


Rafael. Sempre sorridente e amigo. Trabalha na feira de Santa Cecília. Tem amizade com todo mundo na feira e com muitos clientes. É até difícil conversar com ele de tantos que param para cumprimentar e conversar.



Marcos. Vende doces na esquina da Piauí com Av. Angélica. Simpático também. Sempre sorridente



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